Destralhar a roupa - mas como?

 Quando é a melhor altura para fazer uma arrumação ao armário? Que tipo de peças devem ficar? O que fazer com as que não queremos? Hoje venho partilhar os meus métodos de organização e destralhe de roupa!


Quando destralhar?

Qualquer método é válido desde que funcione para ti. Eu gosto de aproveitar as mudanças de estação, em que guardo as roupas da estação passada e recupero as da nova, para fazer também uma selecção de peças. 

Como escolher?

Em relação à estação passada, guardo as peças que usei mais e sei que gosto. Quanto às que não usei, importa perceber o motivo. Já não gosto da peça? Não é confortável? Está estragada? Peças desconfortáveis não devem fazer parte do nosso guarda-roupa, assim como coisas de que já não gostamos. Estão apenas a ocupar espaço, em vez de serem usadas por alguém que as aprecie. Quanto às peças estragadas, é parar de procrastinar e tratar de levar à costureira o que tem remédio e descartar o que não tem.

Depois de escolhidas, as peças que ficam podem ser guardadas para o próximo ano. Centramos agora a nossa atenção nas peças da próxima estação. O que temos vontade de usar? O que ficou do ano passado em modo «talvez para o ano eu queira isto»?  O processo é o mesmo. Se continuamos com dúvidas em relação a algo e sabemos que não foi usado no ano anterior, talvez não valha a pena continuar a mantê-lo disponível. 

Como organizar?

Gosto de guardar as peças pequenas, como roupa interior, collants e meias, em caixas, dentro das gavetas. Ao abrir a gaveta tenho montinhos por tom (isto porque eu uso poucas cores e consigo organizar-me assim, mas procura a opção que melhor funcione contigo) e tipo de peça. 

 
No armário, optei por dobrar as calças e colocar numa prateleira, porque tenho poucos pares, e deixar as camisolas, tops compridos ou vestidos nas cruzetas. Gosto do aspecto final porque, sendo peças de tamanho parecido, o armário parece mais organizado. Tudo o resto dobro por tipo de peça. Os casacos de exterior, blusões, etc, estão todos juntos numa outra porta do armário (mas podem ficar na entrada, para quem tem armários de corredor/entrada). 

Quanto àquelas peças para ocasiões mais específicas, como roupa de ginásio ou pijamas, podem ter uma caixa/baú só para eles, em vez de misturar com as outras roupas. Eu tenho uma gaveta para cada uma dessas áreas, treinar e dormir. 

 Como descartar?

Começo por separar o que está em bom estado do que não está utilizável ou recuperável. Mesmo estas peças não precisam de ir para o lixo: t-shirts de algodão podem ser cortadas e transformadas em panos de limpeza (o mesmo serve para lençóis velhos!). 


 Quando as peças estão em bom estado, podemos tentar encontrar uma solução para as utilizar. Calças podem ser transformadas em calções, t-shirts largas compridas em cropped tops (faço isso sobretudo com as do namorado, como podem ver nas próximas fotos)... É só dar largas à imaginação. 



Se não estiveres mesmo para aí virado, podes vender a roupa nas várias plataformas já existentes para esse efeito ou até nas redes sociais. Cria a tua própria lojinha no Instagram ou Facebook ou vende através do OLX, Custo Justo, Micolet, Depop... Se preferires, faz trocas de roupas com amigas. Uma das minhas formas preferidas de dar um novo destino à roupa que não uso é colocar no grupo de Facebook «Dou-te se vieres buscar» da minha cidade. Fotografo e descrevo o que tenho para dar e o interessado vem buscar: dessa forma, sei que estou a dar a alguém que tem realmente interesse nas coisas e nem preciso de me deslocar. 

Em último recurso, quando nenhum dos métodos acima de revela adequado, coloco as peças nos contentores para roupa que encontramos na rua, mas evito recorrer a esta solução porque já ouvi muitas histórias sobre o destino duvidoso que lhes é dado. Se conheceres alguma associação de caridade, poderá ser uma opção mais indicada para deixar as coisas que já não usas em boas mãos.

 

E tu, com que frequência destralhas as gavetas e armários? Que destino dás às coisas que queres descartar?


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